WASHINGTON, 23 de Abril 2025 ¨C O crescimento econ¨®mico na ?frica Subsariana est¨¢ a mostrar alguma resili¨ºncia, apesar da incerteza na economia global e do limitado espa?o fiscal. Prev¨º-se que o crescimento na regi?o atinja 3,5% em 2025 e acelere ainda mais para 4,3% em 2026-2027. Este crescimento deve-se principalmente ao aumento do consumo privado e aos investimentos, ¨¤ medida que a infla??o abranda e as moedas estabilizam. A taxa de infla??o m¨¦dia na regi?o diminuiu de 7,1 % em 2023 para 4,5 % em 2024.
No entanto, o crescimento ainda n?o ¨¦ suficientemente forte para reduzir significativamente a pobreza e satisfazer as aspira??es das popula??es - uma preocupa??o central da 31? edi??o do Africa's Pulse, que se centra na . Prev¨º-se que o rendimento real per capita em 2025 seja cerca de 2% inferior ao seu pico mais recente em 2015. Os pa¨ªses ricos em recursos e os que enfrentam fragilidades, conflitos e viol¨ºncia est?o a crescer mais lentamente do que as economias mais diversificadas, e a regi?o est¨¢ a lutar para criar empregos de qualidade em n¨²mero suficiente para a sua popula??o jovem.
"Existe um fosso cada vez maior entre as aspira??es das pessoas a terem bons empregos e servi?os p¨²blicos funcionais e os mercados e institui??es muitas vezes insuficientes", afirmou Andrew Dabalen, Economista-Chefe do Banco Mundial para a Regi?o de ?frica. "Reformas urgentes, apoiadas por uma maior concorr¨ºncia, transpar¨ºncia e responsabiliza??o, ser?o fundamentais para atrair investimentos privados, aumentar as receitas p¨²blicas e criar mais oportunidades econ¨®micas para milh?es de africanos que entram no mercado de trabalho todos os anos."
A ?frica Subsariana enfrenta um maior n¨ªvel de incerteza devido a altera??es na din?mica comercial, a conflitos regionais e ¨¤s altera??es clim¨¢ticas que afetam as pessoas e as colheitas. Embora os impactos diretos e indiretos de mudan?as nas pol¨ªticas se materializem e evoluam ao longo do tempo, as economias africanas t¨ºm a op??o de liberalizar e diversificar os seus mercados, incluindo a utiliza??o da Zona de Com¨¦rcio Livre do Continente Africano (AfCTFA) para impulsionar o com¨¦rcio regional, expandir a atividade econ¨®mica e criar empregos para os jovens.
O relat¨®rio apresenta recomenda??es pol¨ªticas para os governos africanos manterem o crescimento e reconstru¨ªrem a confian?a num contexto vol¨¢til. Confrontados com um elevado endividamento e uma diminui??o da ajuda global, os pa¨ªses podem aproveitar a oportunidade para aumentar a efici¨ºncia das despesas p¨²blicas, a fim de proporcionar um melhor acesso a servi?os essenciais como a sa¨²de, a educa??o, a ¨¢gua e a eletricidade. Isso refor?aria a rela??o entre os governos e os contribuintes. A melhoria dos servi?os p¨²blicos, um sistema fiscal justo, uma maior responsabiliza??o e regras de mercado claras tamb¨¦m ajudar?o as empresas a competir, a crescer e a criar emprego.
